quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Algo normal em todos nós

Há muitas coisas que engasgam na garganta, por muitas vezes, devido ao fato de hesitarmos por medo, por orgulho, ou por vergonha. Às vezes até entendo que vergonha seja o mesmo que o medo nessas horas, pois aí elas andam juntas, e até pode ser que seja estúpido pensar assim, mas é da nossa natureza o medo. É normal.
Segue ali do lado de fora um vento normal que antecede a chuva, mas estou meio confuso por que vezenquando surge um solzinho ali. Talvez eu me encoraje a falar tantas coisas que engasguei, e eu até fecho os olhos quando vou dormir, e imagino a maneira perfeita de falar tudo isso. Talvez através de uma canção, ou quem sabe escrevendo uma carta. Mas preciso de algo que seja o mais sincero que existe, mas o que é mais sincero que sentimentos cantados, ou sentimentos expressos numa folha de papel com a tua letra? Ah, eu lhes digo o que: Contato pessoal. Isso se perdeu hoje em dia, pois temos na palma da mão o modo de falar com qualquer pessoa, e falamos assim qualquer coisa, mas quando se trata de contato pessoal: a gente gagueja, começa a suar, fala idiotices, fica sem jeito, e tantos "etc" que acontecem.

Se perdeu nesse tempo toda a graça de um relacionamento. Um celular, ou um computador não pode nos beijar, nos abraçar, fazer cafuné, nos dar amor de verdade, e pode argumentar aí contigo que não é sempre que se pode estar perto, mas quando se gosta, a gente algumas loucuras por estar perto da razão do sentimento, até mandamos recados via rádios AM/FM. Olha onde essa loucura toda foi parar...no que se pode acreditar hoje em dia? Através de um celular, posso ser qualquer um, então quem é você? Eu posso ser um "pseudo-alguma coisa", onde escrevo algo, e faço totalmente o contrário. Assim como andar de trem é bem melhor do que de ônibus, dormir junto com quem se gosta, é bem melhor do que se relacionar por uma ligação.

Há muitas coisas que engasgam na garganta, por que toda vez que eu te vejo eu hesito. É mentira quando eu digo que não sei viver sem você, por que na minha curta existência sem te conhecer, eu me virei muito bem. Mas acredite quando eu digo que não por isso que eu vá querer viver sem você no período mais longo da minha existência (que rezo para viver ao lado teu). Não quero hesitar na próxima vez que eu te ver, mas espero do fundo do meu coração, não gaguejar.

Não que eu tenha medo de te falar, mas é que o orgulho tem medo de perder pro amor.

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