Vezenquando me flagro sonhando acordado. Às vezes me parece que eu literalmente durmo acordado, e de repente estou noutro lugar. Não sei se isso é bom, eu queria falar sobre a vida, mas há tanto amor preso em mim. Ou talvez algo que eu pense ser amor, mas que não quer continuar dentro de mim, e eu sigo a procurar alguém com quem dividir isso, e me pergunto: escrevo à quem? E o pessimismo que tá aqui, em forma de um agouro. Um monstro me devorando pelas pernas, para eu não correr ao otimismo.
Não precisa ser demonstrada qualquer emoção, nem chore pelo que vai vir. Há guerra no meu coração, e eu estou no fogo cruzado, e consome minhas forças pra dizer: Calma, vamos tomar um café. Estou ouvindo Kansas, umas das maiores bandas! Sem dúvida alguma, canções traduzem nossa alma, e eu me pergunto: E se um dia todas as combinações possiveis de palavras, acabarem? Como vou dizer àqueles que eu amo, coisas legais sem plagiar um livro? Entre uma letra e outra já tocou Creedence Clearwater, e agora estamos em Os Cascavalletes.
Por que a gente não aceita a vida como ela é?
Pra que mudar? Por que a vida que temos não seria perfeita? Por que sonhar com tudo diferente, e continuarmos iguais? Nossos sonhos de uma vida perfeita, valem a pena serem perseguidos? Vale a pena sacrificar amizades e amores em busca do prazer da vitória que tu vai sentir sozinho?
Nada vai ser igual como a gente quer. Embora haja opções, embora a gente possa tentar, mas a vida é maior que o nosso ego. E não somos obrigados a alimenta-lo. Não tente ser perfeito num mundo cruel. Somos crueis por natureza, sem haver hipocrisia numa tentativa frustrada de ser perfeito.
Nem sei como cheguei aqui, mas estou feliz.
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