sábado, 9 de abril de 2016

Este Título Não É Sobre o Texto

Nem o Subtítulo


Primeiro a conclusão: De nada vale entender o universo e não entender a si mesmo.
Neste exato momento o universo todo pode estar em expansão ou diminuindo aos poucos. Noutro canto deve estar ocorrendo um outro Big Bang que vai gerar um sistema solar tão louco quanto este, onde alguns dirão que foi um Deus que o fez enquanto outros usarão argumentos científicos (e mal sabem que ambos andam lado a lado). Bom, e nós aqui, discutindo sobre sexualidade, cor do cabelo, andar nu, usar saia, discutindo política, e nos achando senhores do universo.

Na dualidade entusiástica polar alternada das coisas, vence aquele que tem o braço mais forte (que é empurrado por outros braços que assim o fazem forte). Reis em barrigas já foram menos egocêntricos. E utilizando-se de artifícios de entre mútua para a conquista objetiva de algo, as segundas intenções abraçam as outras dimensões de intenções num soneto catastrófico que anda sempre do lado mais claro e fácil. E plantando um discurso subentendido de ódio ao opositor, espera-se que floresça dali a paz e o amor. Bom, isso é o mesmo que plantar uma laranjeira e esperar que nasçam melancias.

O pão e o circo rolam solto, meus amigos. E o Cosmos de olho com seus zilhões de olhos espalhados por aí. Assim vive-se esperando que se ouça mais e se atire menos pedras. Que entendamos que se preocupar com problemas que tem solução não faz sentido. Mais em vão ainda é se preocupar com aqueles problemas sem solução.

Um algoritmo formado por átomos, elétrons, neutros e prótons, dá forma ao que vemos, e num universo totalmente maleável, me pergunto: Que outras cores há por aí? E descubro como conclusão a esta pergunta, que chega a ser egocêntrico imaginar um alienígena a nossa imagem. O bloqueio espiritual para essas coisas que não estamos prontos para entender nos fez assim, mas não considero um sistema difícil de se passar.

O que para nós é essencial, é para nós. Noutro lugar talvez nem pernas sejam necessárias, afinal, num universo tão bem maleável por um Ser Superior antenado nas questões científicas, devem haver outras formas de se locomover, ver, ouvir, falar...
E bato palmas, pois no lugar Dele eu não teria nos feito assim. Nem sei como teria nos feito, para ser sincero na realidade mais próxima da realidade.

Por último a introdução: Seria este universo um grão de areia numa caixa de areia de um gato numa realidade alternativa, palpável, que possa ser acessada através de buracos de minhoca que vezenquando engolem planetas e estrelas, e até ajudam na formação de Supernovas?

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