Antes mesmo do sol brilhar.
Abro meus olhos, tão só, tão vulnerável.
As paredes das mesmas cores.
O chão de madeira.
O ar frio que entra pela "porta".
Existem tantas coisas que eu queria expor.
Não faço sentido.
E eu acabo por descobrir.
Que essa solidão me contempla com NADA.
Quem nunca quis um coração em paz?
Mesmo sem termos motivos para algo começar.
Há sempre algo novo para construir.
Sempre há algo inacabado para terminar.
E façamos tudo isso.
Sem nos perguntar aonde tudo isso vai nos levar.
E por um momento me falta o ar.
Quando vejo que os muros da cidade.
Carregam as verdades incontestáveis.
E vejo cada mentira sendo dita.
E me vejo calado.
O caminho é difícil.
E as vezes mais vale ficar calado e ouvir.
É preciso as vezes expulsar monstros de si.
Mas com o maior cuidado para não machucar ninguém.
Não use os seus punhos para obter a vitória.
Mas use-os se assim for em seu coração.
Pense muito bem, pois a vida é como xadrez.
No cheque-mate vemos nossos erros.
Aonde isso vai dar, não cabe a nós decidir.
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