domingo, 3 de março de 2013

Esse cara sou eu?

Quem sou eu de verdade? Onde estou, eu não sei dizer, mas a perdição de minhas palavras se misturam a muitas cores que não cansam de aparecer em minha vida. Não sou nada diferente do que já fui um dia atrás.
Preciso de uma xícara de filosofias, as minhas estão esgotadas, e por ora, aquelas filosofias baratas encontradas em todos os canais em preto e branco da televisão servem para tentar dizer “Quem sou eu de verdade?”.
Onde ei de encontrarmos as respostas para todas as perguntas que temos eu não sei, mas sei dizer que toda coisa que acontece na vida é recíproca, e sei que muito mais do que viver, devemos vezenquando parar um pouco para observar tudo que nos ronda, e quem sabe, achar um espelho onde achamos a resposta de “Quem sou eu de verdade?”.
Onde pudera eu de me encontrar, se nem dentro de mim mesmo há paz? Como posso achar certeza em alguma palavra, se nem há certeza na minha respiração? Quem não sabe apenas finge saber quando as perguntas se formarem. Não creio que isto seja algo muito grandioso, mas eu apenas busco resposta para perguntas que não estão prontas.
Fala sério o que que tem, em todo texto que escrevo busco saber, muitas coisas que nem mesmo eu sei. O que posso fazer se sigo meus próprios passos, e no fim de tarde não posso ver os carros passando nas ruas da cidade.
Não posso brigar comigo mesmo, não faria sentido, mas o tempo também não me ajuda, na minha busca muito mais do que perdida. Estou buscando o que o homem não pode enxergar, estou buscado, o que nem mesmo eu sei se vou achar. Não tenho confiança em mim, e então como posso seguir?
Acho que a resposta, para tudo que procuro, é o que esse cara sou eu. Não há nada mais que diga quem eu sou. Eu sou o Oldison, eu sou o cara com menos sinais de ser uma pessoa normal. Esse cara sou eu.

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