terça-feira, 5 de março de 2013

Em casa

A casa é meu mundo. A casa é onde está o porcento de paz que se encontra em todo ponto de nada do mundo. A sós, apenas eu e minha voz, eu ligo o som, para ouvir ecoar aqui dentro a música, e por um segundo, ou três minutos e meio, eu não estar mais só.
Podes não querer saber, mas não cabe a você decidir o que eu escrevo aqui. É a minha forma de me expressar, aliviar minha mete de todos os agouros que tenho preso dentro da minha alma. É muito mais do que expurgar a mim mesmo, é me livrar de mim mesmo. Não adianta gritar até a garganta sangrar, o que precisa é de paz. O que precisa, não é da solidão de uma casa vazia. De uma caixa escura. Do vento emudecendo tuas palavras, o que precisa é achar algo que te conforte, que te faça sentir único. Achar a frase que diz o necessário e não o correto.
Sabe aqueles dias, que um abraço confortador, te faz evitar de caminhar quilômetros em busca de algo qualquer que te faça sentir melhor? Pois é, está em falta isso no meu dia-a-dia. Está em falta, todas as coisas boas e confortadoras, pois o pouco tempo de alegria, é trocada pela correria, mas eu sorrio, pois nada vai ser como a gente quer.
E sabe o mais estranho? Apesar de estar escrevendo estas linhas, eu sinto que meus dias são sempre cada vez melhores, pois embora não ter o conforto de braços se entrelaçando ao redor do meu corpo, eu tenho ao meu redor pessoas que me amam de verdade sabe. Uma verdade tamanha que sinto ao abraçar essas pessoas, que não preciso de mais nada para ser feliz.
Eu sou idiota. Em cada parágrafo eu contrario o anterior. É estranho, mas eu simplesmente coloco aqui o que eu penso, e o que eu penso, embora sem sentido, é apenas um texto de alguém que busca o seu próprio entendimento. Alguém que deita a cabeça ao estar escrevendo para ver se por entre as vírgulas algo novo apareça.
Para terminar este texto, que é curto eu vos digo: Sorria mesmo sem motivos.

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