Eu pensei ter mudado, mas nada mudou. Na realidade mudou sim, pois eu estava sempre nessa de não querer mais sentir nada, mas descubro eu, mesmo sem estar amando alguém, que só vamos realmente nos encontrar quando sentirmos. Quando amarmos, mas não como amamos nossos pais, irmãos, primos, tios, tias e etc, mas sim aquele amor, que te da um propósito para seguir.
As vezes não temos nada para provar, não sabemos o que fazer, por que as vezes pensando sobre isso, nos olhamos no espelho e vemos que dentro de nossos olhos, há sempre uma gota de temor. Mas não há o que temer, pois a única coisa que nos expõe a algum tipo de perigo é o ódio das pessoas. E as pessoas que nos odeiam nada temos para provar.
Mas há sempre aquela vontade de dentro do nosso peito, uma vontade de se provar, aquela vontade de sair porta a fora de casa, e gritar na rua tudo que tu sente, todas as tuas opiniões, e deixar todos estupefatos com você. Mas nada ganharíamos com isso, a não ser o respeito de quem não sabe o significado dessa palavra, talvez nem respeito ganhamos, talvez só um tapa na cara.
E sempre tem aqueles que fazem muito mais do que podem aguentar para se manter em pé...eu já fiz muito mais do que meu peito pode aguentar, já tentei arranjar motivos em uma frase nos muros da cidade. Sempre quando vejo meu reflexo em qualquer lugar, vejo sempre a mim coberto de um “ser idiota”, e eu sou esse “ser idiota”. Por que apesar de sempre relutar sempre vai ter algo ou alguém que vai te fazer voltar a ser o que era.
Talvez o único jeito de seguirmos é esquecendo tudo que fizemos no passado, ou sei lá. Esqueça seus amores, suas decepções, use exageradamente as vírgulas para que todos saibam, é uma nova era. Use vários pontos finais, para saberem que tu não volta mais para lá, e esconda o máximo que tu puderes de tudo e todos as tuas opiniões. O amor ainda existe, se não a cama de nossos pais estaria vazia até hoje. Se não houvesse amor, aonde estaríamos hoje?
A tarde está quase por um fim, o meu relógio marca 16:05 horas, e a única coisa que entra aqui é o vento e o tempo. Sabe que eu não consigo dormir, sem imaginar o quão feliz seria minha vida se finalmente encontrasse o meu tão sonhado amor? Não sei aonde o meu amor vai estar, não sei como vai ser. Só imagino, nossos sorrisos, lágrimas, abraços, beijos, sonhos...sonhos dentro de sonhos.
Mas saiba que isso é apenas uma rascunho de uma tal história que eu nem sei se talvez um dia irá acontecer, e a todos que estiverem lendo isso, não fiquem de mal consigo mesmo por não encontrar alguém que os complete. Saiba que isso nada tem a ver contigo, pois o amor de tua vida, quando aparecer, vai te arrancar um suspiro tão inspirador como o ultimo suspiro de alguém que gerou algum poema qualquer que eu nem sei se exista.
Quando a pessoa que lhe acompanhará na tua jornada da vida, tu vai descobrir realmente o que é o amor. Tu vai saber dizer “então é isso que é o amor”, e deixarás de escrever a navalha na tua pele tudo que queres esquecer.
Mas me digas, quando tu acordar um dia desses, onde tu quer estar? Que roupa quer vestir? Se hoje estou aqui, disposto totalmente a estender a mão para o amor da minha vida, eu começo a perder a fé quando vejo que nada se apresenta. E ai eu vejo que não existe nada nessa vida que vai nos fazer mudar.
Mas quando esse alguém chegar, vai ser (no meu caso) ela quem vai me ouvir, ela quem me fazer respirar. Ela vai ser a cura para essa dor que sinto agravada no meu peito. Ela que será a melodia mais perfeita, ela vai ser a inspiração para muitos outros textos, e músicas, e a minha vontade de viver.
Eu só sei, nem sei se é verdade, mas tu vai desenvolver asma quando ficares longe dessa pessoa. Sabe, eu sinto no vento um perfume tão perfeito, ouço junto as folhas das árvores uma voz tão suave.
Eu já sei que o mundo não é perfeito, mas aprendi que todos os nossos sonhos sem sentidos tem explicação. Sei que minha vida não passa de um roteiro sem a tua direção. Sou o que sou, somos o que somos, seremos o que seremos. Poderemos tudo que estiver ao alcance de um esticar de braços.
Vivo sobre um pretexto, vivo sobre um nada tão imenso que chego a inventar motivos para me livrar dessa solidão, mas a solidão não acredita em mim, e fica do meu lado aonde quer que eu vá.
Para finalizar este texto eu lhes digo: Eu estou escolhendo amar, mas quem foi que disse que se escolhe amar?
Nenhum comentário:
Postar um comentário