segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Lembranças, nostalgia, memórias, nomes que gostam muito de mim.

Me sinto tão lúcido sob a luz do luar. Me sinto tão lúcido sob efeito do sono. As palavras parecem fluir diante as letras que se encontram em minha frente, tudo é fácil, tudo é alcançável, é como se eu estivesse à um esticar de braços para abraçar tudo aquilo que eu sempre quis. Mas todos sabemos o quão vamos ter que lutar na vida, para esse esticar de braços acontecer na hora certa.
Essa lucidez que carrego comigo durante a noite a qual escrevo essas linhas me faz sonhar, me faz ir muito mais longe com minhas palavras. Mas as vezes amarga meu pensamento, pois lendo o que já escrevi, eu não vejo mais o sentido em algumas frases. Mas vamos ao assunto que quero abordar.
O que são memórias? Todos sabemos, memórias custam apagar, elas ficam "batucando" em nossas mentes, durante meses, anos, e não há nada que façamos que apague isso de nós. É uma marca, é uma cicatriz que se forma em nós. Uma cicatriz não física, uma cicatriz, que dói muito mais para curar. Podemos atropelar o que vier na frente, basta acreditar, mas isso vai nos fazer lembrar, e não, eu não quero lembrar. Podemos inundar nossa boca com um milhão de palavras para por para fora, sobre apenas um assunto que nos revolte, mas uma palavra errada, que tire todo o sentido daquilo que queremos dizer, vai ficar na nossa cabeça. Podemos pensar que isso é a cura, mas todos sabemos, memórias começam pela cura, e terminam com a dor. Podemos pensar que é o certo, mas todos sabemos, memórias começam quando fazemos o "certo" e terminam em nossas lágrimas dos erros.
Há memórias que enegrecem nossa alma, existem memórias que nos deixam noites em claro, e não queremos lembrar, e toda vez em que fechamos os olhos, as imagens de nossos erros voltam a nós, e se revoltam em nós. Eu nunca fui daqueles que fazem sentido, pois as dores das memórias tiram o sentido certo. Mas qual é o sentido certo? Por que ei de existir memórias? Por que nós havemos de criar estas memórias?
Perguntas que não se acham resposta em qualquer esquina, perguntas que respostas estão escondidas nas vírgulas mais melancólicas...Eu já vi demais, e os olhos cegam quando EU quero olhar para trás, e quando eu mais foco para olhar em frente, as memórias me FORÇAM a olhar para trás, e ver todos os erros mais dolorosos que possam existir.
Respostas, aonde tu ei de estar? Memórias, quando tu vais sumir de mim? E muitas vezes nem em sonhos consigo ver, tudo aquilo que devo escrever para esquecer. Tente esquecer as memórias, e depois me conte como é viver "sem" lembrar. Mas a questão não é não criar memórias, e sim cultivar em si tudo aquilo que você quer, e aos poucos, as melhores memórias tu vais lembrar. Mas não ache do nada, que alguma coisa irá mudar, se não assim como muitos, tu vai acabar sem nada.
Para encerrar o meu segundo texto, sinto que devo encerrar com a frase certa que defina ao certo memórias  ou qualquer coisa: Viver é perigoso, na vida, não há um dia que tu não vai ver o mundo cruel, rápido, não há um dia que tu não verás as arestas da vida, memórias vão surgir, é inevitável, então faça um favor a si mesmo, viva para se lembrar quando o teu relógio parar.

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