sábado, 9 de fevereiro de 2013

A noite de quem ama

Quantas vezes ao tentar escrever aqui eu apaguei tudo. Quantas vezes, ao tentar sem alguém "mente aberta" eu fechei a minha mente. Há várias desculpas, para todos os meus vários erros. Quantas vezes errei, ciente de tudo que o erro pudera me causar. Mas na verdade, tudo que o erro pudera me causar, não causou, e ciente do peso que é carregar nas costas, tudo aquilo que preciso para viver, e realmente viver, eu erro, tropeço em pedras, corto caminho, vou na contramão, e a cada dia que passa, todo mês, todo ano, eu me encontro no mesmo lugar.
Se pudera um dia ao menos eu não errar, quem sabe o ponto de partida, seria minha vista de alegria. Veria o quanto caminhei, cada um dos meus passos marcados no chão, na terra rarefeita que aqui se faz. Sorrisos não mudam meu ar, palavras, talvez me alegrem, ou talvez minha alegria seria mais uma daquelas falsificada.
Parágrafos por parágrafos, eu vejo que minhas palavras não dizem nada a respeito de mim, eu vejo que sou só mais um em meio a multidão. Sempre fui, sempre serei. Frase por frase, eu vejo minhas palavras guerreando, e em qual eu devo crer? Qual frase é a verdadeira? Até a morte, até o esquecimento, as frases vão vagar em minha mente. Minhas crenças mudarão, mas tudo continuará a ser o mesmo de sempre.
Os meus parágrafos, nem sempre falam sobre o mesmo assunto. Ou será eu que estou cego ante minhas próprias palavras? Eu não sei, minha visão embaça quando tento ler elas...ou talvez eu não deva ler ainda, por que eu deva esperar isso acabar para encontrar os erros que estão aqui. Mas se eu parar para revisar toda hora, sempre acharei erros, e nunca postarei aqui, e sabe o que mais? Se tem erros, é original.
Mas qual será o pensamento chave para tudo que aqui está sendo escrito? Ao certo, nem mesmo eu sei, por que o certo está escondido nas entrelinhas das nossas vidas. Eu não leio as entrelinhas. Eu passo reto, eu não paro para ler. E se parar, o que vai acontecer? Será algo bom, eu sei disso, mas o tempo não para de correr, e se eu não acompanhar, eu vou me perder. Isso que dá, me atrasar em todos os pontos.
Penso aqui, coço a cabeça, olho para o teto, me olho para o espelho. Penso aqui, olho para o chão, escrevo três palavras, apago e começo tudo de novo. De onde tiro tudo isso? Meus pensamentos são intensos, é como um turbilhão e aonde colocar tudo isso que me atinge com tanta força? Estou ciente do peso de viver. Ou não. Meus pensamentos estão se esvaindo, estou me sentindo mais leve, não sinto as lágrimas em meus olhos mais. Estou mais lúcido.
Para finalizar, o que é o meu impulso para continuar isso, o primeiro de muitos, o primordial, eu me faço uma pergunta: O que realmente vale a pena no rarefeito de sentimentos que nos rondam?

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