Acontece. Acontece de não querermos voltar. Acontece de não querermos acordar. Acontece de termos medo do escuro, e do que há dentro do armário, ou embaixo de nossas camas. Acontece. E para todos os meus medos, os medos que assolam nosso mundo, e nos deixam incapazes de fazer o que queremos, eu quero escrever uma carta, uma carta definitiva, sem resposta alternativa. E para todos os nossos medos, temos alguém que nos faça esquece-los.
E então, quantas vezes os medos que nos assolam, fazem o coração disparar?
O amor nos isola de medos. E nos aproxima de outros medos. E de amor, andamos todos necessitados. Precisamos daquele amor que nos reanime, daquele amor, que nos realize sonho, que nos deixe com medo. Amor que nos deixe mais leves, que nos leve para qualquer lugar.
Não que eu queira ensinar o que aprendi com a vida, mas é só que eu defini a vida, como a busca pelo nosso melhor. Defini a vida, como o amor que falta nos nossos dias, como vento que trazem folhas, e como a chuva que limpa as nossas lágrimas.
Mas não desista da vida. O amor proliferá!
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