A vida...a minha se resume a monotonia, e eis uma ironia. Pois diferentemente do igual, eu vivo em lugares diferentes, e isso é claro, até eu acordar. Mas é estranho, querer ser diferente, se aventurar com a vida, mas ter um cotidiano tão massante, que se cotidiano fosse uma pessoa, eu não o deixaria entrar na minha vida.
Eu sei, é verdade que o doce amarga quando não há cura para os sofrimentos dos dias, e o café mais amargo no início deles que te dá esperança, perde a graça junto a perpétua falta de visão, que nem óculos resolvem...
Todos sabemos, o mundo nos faz duvidar que existe alguém feito para nos tirar de tudo isso. Nos fazendo parar de escrever parágrafos vazios, mas cheios de sentimentos, amargando o prazer que a vida tem em me fazer sofrer...impedindo de sorrir.
E por mais que tu torça para outubro chegar, se olhar por outro lado, dezembro vem primeiro, mas a rotina não muda, os dias da semana trocam de número, e a respeito do que se quer...o que estamos fazendo para atingir nossos objetivos? Nada se faz.
Demora, mas descobrimos uma hora ou outra, o futuro é clichê. O futuro se faz agora, e por mais que tudo seja igual, o que tu faz para ser diferente? Apenas bater os pés no chão, no ritmo de uma música que tu goste, não vai mudar nada. Trocar olhares com o teto, ou com as paredes, expor pensamentos em outros pensamentos, são defeitos de desejos rarefeitos.
O que tu está fazendo para chegar na cara do destino e dizer "touché"? Será que a mesa que tu ocupa é a mesa certa? O que tu faz além de apenas querer?
Vivemos num pálido ponto azul, vivemos sobre o verde, tomado de cinza, rodeado de sonhos, lotado de sonhadores...
Encerro o texto reiterando o que já disse aqui: O futuro é clichê.
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