segunda-feira, 13 de maio de 2013

Que a esperança nunca nos abandone pois o mundo parece estar perdido


Estamos submersos de sofrimento, e não há para onde correr.
Estamos atacando no escuro, nossas mortes não fazem sentido.
O desespero nos olhos, o sangue nas mãos, as balas nos corpos.
O sorriso no rosto de um soldado, a lágrima no rosto de uma mãe.

Meus olhos grudados na televisão, vendo todo tipo de merda que nos desprende da realidade. 
Não há civilização, não há olhos atentos aos tiros potentes, e mortes eminentes.
Todos queremos acreditar que o mundo é bom...
Quem são eles que não veem, o sofrimento de todo e qualquer alguém?
Quem são eles que não sentem, a dor no peito de matar o futuro de todo e qualquer alguém?

Olhe o sorriso dele, ele acabou de matar um pai.
Olhe o sofrimento dele ele acabou de ver o preço de uma vida.
Ninguém disse adeus, famílias os esperam nas portas de suas casa.
Trabalhamos tanto para ao chegar o fim, não ter feito nada por você.

Todos algum dia sentirão esse viver.
Todos em algum momento saberão como é o tom de cinza em que vivemos.
Nenhum dos dias feliz.
Não há uma avião que nos tire daqui.
Não há chuva que limpe a sujeira do mundo.

Vivemos em tempos de crise, arriscar passos não é o certo, não saia do caminho.
O penhasco contigo podes acabar. Gritaras, e esse grito ecoara.
A televisão vai mostrar, que mais um acabou por se calar.
Se soubéssemos antes o que sabemos agora, nunca chegaríamos ao final.

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