terça-feira, 16 de abril de 2013

Indagações deste ser

Eu vim de muito longe, lá de onde os ventos não alcançam.
Mas nunca imaginei aonde chegaria.
A sós com os pés no chão.
Acompanhado, com as mãos levantadas ao céu.
Tentando alcançar um pedacinho das nuvens.

Eu posso estar completamente errado.
Mas se talvez tu não entender.
Eu desenho pra você.
E se mesmo assim não entender meu desespero.
Eu me limito a acreditar.

Superestimei.
Só que eu me acostumei a ver.
O lado bom quem não tem nada para oferecer.
Errôneo mais uma vez.

Só sei que não me acostumei a ter que fechar os olhos.
Só pra te ver.
Ou não te ver.
Hm. Tic-tac.
O tempo passa e eu aqui trancafiado.
Mesmo livre.

Então eu abro os olhos para os sonhos de despedirem de mim.
E eu viver mais um dia tão comum quanto os outros.
Talvez assim que deva ser.
Talvez assim pedi pra ser.

Abro a janela e vejo o que?

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